Não existe melhor introdução que o título: É extremamente perigoso promover sempre, e somente, as bases em dados. Pois a verdade só existe uma, mentira, várias; o difícil é diferenciar a verdade em meio a tantas mentiras, então é preciso promover os pensamentos, para adquirir conhecimentos, e, por fim, obter a capacidade de analisar e diferençar os dados.
É lógico que para um trabalho sério e acadêmico, é imprescindível o uso de dados, ao contrário, tal obra não deve possuir muito valor, mas em um artigo, conversas e coisas do dia a dia, é mais que necessário o exercício do “pensar”, pois as pessoas da vida real, não estão com tempo de garimpar e estudar dados.
Exigir dados de outrem em uma conversa, debate, e/ou troca de pensamentos para explicar tais argumentos, é terrorismo intelectual, sabendo que hoje mais do que nunca, as “fake news” estão, também, repletas de “fake data” que chegam muito mais fácil para a população – pois sua intenção é chegar, diferente dos dados sérios e corretos, que a intenção é analisar.
Então, quando discordamos e ambos estão repletos de “dados”, é evidente que há um mentiroso e é sabido que a discussão será um confronto de dados com rumo ao nada. Sendo assim, a melhor alternativa para chegar a um ponto plausível seria pensar e argumentar.
Em uma discordância de fontes, encostar na retórica dos “dados” é a maior burrice que você pode fazer, uma é que você pode estar sendo enganado por uma “fake data”, outra porque isso mostra sua incapacidade de dialogar, pensar e convencer; e se você possui certa incapacidade, é muito provável que o dado errado seja o seu.
Texto por: Alexis Matos
Estudante, pensador e crítico de comportamentos sociais e políticos.